Quando a gente fala de segurança do trabalho, o cenário está mudando bem rápido. Antes era: checklist em papel, funcionar “na base do olho”, equipe indo até o local. Hoje, mais empresas estão adotando tecnologias digitais, como drones e robôs, para tornar as inspeções mais seguras, rápidas e eficientes.

Por que migrar para inspeções digitais?

• Locais de risco como altura, espaço confinado, indústria química ou energia muitas vezes são de difícil acesso. Com drones ou robôs esse risco é reduzido.

• A coleta de dados se torna mais precisa: câmeras de alta resolução, sensores térmicos, mapeamentos 3D ajudam a detectar falhas que poderiam passar batido.

• Essas tecnologias permitem ganhar tempo, reduzir interrupções e custos. Podemos dar como exemplo, uma empresa de energia que informou sobre o uso de drones que resultou na redução de 70% do tempo de inspeção comparado ao método tradicional.

Exemplos práticos de aplicação

• A ISA Energia Brasil desenvolveu uma solução com drones para inspeção automatizada de subestações: os drones fazem voos com rotas mapeadas, capturam imagens e reduzem a exposição de colaboradores a áreas energizadas.

• Em inspeções industriais, drones mapeiam fachadas, estrutura, elementos em altura ou de difícil acesso para equipes humanas, isso agiliza o processo e melhora segurança.

• Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), robôs e automação avançada já são considerados parte da evolução da segurança e saúde no trabalho, substituindo ou assistindo humanos em tarefas perigosas.

Desafios e cuidados

• A tecnologia não é a solução mágica sozinha: é preciso analisar os dados coletados, integrá-los bem aos processos e garantir que o time esteja preparado. 

• Regulamentações, treinamento de operadores, manutenção de equipamentos, e a integração com sistemas de gestão de segurança também são pontos que devem estar bem alinhados. 

• É importante começar com “pequenos projetos-piloto”, validar, aprender, antes de escalar para toda a empresa.

Como começar na sua empresa

• Mapear quais áreas ou tarefas apresentam maior risco e poderiam se beneficiar da tecnologia (altura, risco químico, locais confinados).

• Avaliar o custo-benefício: tempo, segurança, acesso a dados mais ricos.

• Escolher a tecnologia apropriada (tipo de drone, robô, sensores) e definir os requisitos de integração com os sistemas existentes.

• Treinar a equipe e criar rotina de uso, manutenção e avaliação dos resultados.

• Monitorar indicadores: quantidade de incidentes evitados, tempo de inspeção, custo, aderência aos processos.

Conclusão

Na prática, adotar drones e robôs para inspeções de segurança do trabalho já não é mais “uma ideia do futuro”, muitas empresas já estão fazendo isso. A grande vantagem está em transformar segurança em resultado operacional: menos risco humano, mais dados, mais agilidade. Claro, isso exige estratégia, investimento e preparo. Se sua empresa está nessa jornada ou quer começar, vale muito dar o primeiro passo.

Como a Axyma pode ajudar nesse processo

Na Axyma, a tecnologia e a segurança caminham juntas. Com soluções como o Axyma Forms, as empresas conseguem centralizar e digitalizar o controle das inspeções, sejam elas feitas com drones, robôs ou equipes em campo. O sistema permite registrar dados, gerar relatórios e acompanhar o histórico de inspeções de forma prática e segura. Assim, o que antes dependia de papel ou planilhas agora se transforma em informação inteligente, ajudando gestores a tomar decisões mais rápidas e estratégicas sobre segurança do trabalho.