Entendendo GEMBA Walk

 

O tema do nosso artigo hoje é “Entendendo GEMBA Walk”. Muitos gestores não conseguem acompanhar rotinas e processos da forma como gostariam. Desde a movimentação de materiais até o controle de qualidade do produto final, há várias etapas que ficam distantes da liderança. Além disso, a ausência de instrumentos que mostrem o que acontece no Gemba favorece o surgimento de não conformidades e desvios de operação.

Assim sendo, compreender esse conceito é essencial para melhorar a gestão e fortalecer a cultura de melhoria contínua.

 

O que significa Gemba?

A palavra Gemba tem origem japonesa e significa “verdadeiro lugar”. No contexto corporativo, representa o local onde as coisas realmente acontecem. Ou seja, em uma indústria, o Gemba é o chão de fábrica; já em uma obra, é o próprio campo de trabalho.

 

O Gemba Walk foi criado por Taiichi Ohno, considerado o pai da produção Just-in-time. A filosofia nasceu para incentivar executivos a deixarem suas rotinas administrativas e irem até o local de trabalho, fortalecendo o contato com colaboradores e criando confiança mútua.

Portanto, o Gemba é mais do que uma prática: é um pilar da gestão Lean.

 

Como funciona o Gemba Walk?

O Gemba Walk é parte fundamental da gestão Lean. Seu objetivo é permitir que gestores e líderes vejam os processos em tempo real, interajam com os colaboradores e analisem oportunidades de melhoria contínua.

 

Contudo, muitos gestores ainda deixam que falhas passem despercebidas porque não interagem com quem atua diretamente no Gemba. Em contrapartida, quando o líder está presente, informações relevantes são descobertas e gargalos podem ser eliminados.

De maneira geral, há três elementos essenciais para aplicar o Gemba Walk:

  1. Vá ao local e veja
    O gestor deve percorrer periodicamente o ambiente de trabalho e identificar desperdícios. Logo, é a observação direta que permite encontrar oportunidades de melhoria.

  2. Questione e ouça
    O foco está em investigar a cadeia de valor com atenção. Portanto, ouvir é tão importante quanto perguntar. O gestor deve estimular a troca de informações e não apenas dar ordens.

  3. Respeite as pessoas
    O Gemba Walk não é uma inspeção punitiva. Assim sendo, o líder deve colaborar com a equipe, buscar problemas junto ao time e fortalecer a confiança.

 

Como aplicar o Gemba no dia a dia

Existem boas práticas para implementar o conceito de Gemba.

a) Converse com seu time

Manter proximidade é essencial. Afinal, os colaboradores estão diariamente no local de trabalho e podem identificar falhas com mais precisão. Portanto, engajá-los no processo fortalece o senso de pertencimento e aumenta as chances de sucesso.

b) Pergunte de forma aberta

Questões simples como “o que”, “onde” e “quando” ajudam a compreender melhor a operação. Em resumo, perguntas abertas evitam julgamentos precipitados e permitem identificar processos deficientes com clareza.

 

Checklist do Gemba Walk

Antes de realizar um Gemba Walk, prepare um checklist para manter o foco. Dessa forma, é possível organizar as perguntas, extrair respostas mais assertivas e garantir que todos os pontos críticos sejam observados.

Além disso, usar listas digitais facilita a coleta de informações e garante registros confiáveis. Consequentemente, o acompanhamento se torna mais rápido e estruturado.

 

Como a tecnologia apoia o Gemba

Ferramentas digitais tornam o Gemba Walk mais eficiente. Por exemplo, aplicativos de formulários eletrônicos permitem coletar dados até mesmo offline, garantindo registros seguros em locais sem conexão.

Após a coleta, a análise deve ser imediata. Assim, os gestores conseguem identificar os principais pontos de melhoria e priorizar ajustes. Portanto, a tecnologia acelera decisões e reduz riscos.

Um exemplo é o Axyma Forms, que auxilia no monitoramento de atividades de campo. Com ele, a coleta de dados é rápida e confiável, facilitando inspeções e promovendo a conformidade dos processos.

 

Após o Gemba Walk

Depois de realizar um Gemba Walk, é necessário organizar as anotações e estruturar os feedbacks. Todavia, dar retorno imediato pode ser prejudicial, pois pode gerar julgamentos apressados.

O ideal é reunir a liderança, analisar o cenário e, se necessário, incluir colaboradores que forneceram informações relevantes. Assim sendo, a análise se torna coletiva e fortalece o processo de melhoria.

Muitas empresas adotam o círculo Kaizen de Gemba: reuniões pós-walk que envolvem diferentes áreas para discutir os pontos levantados. Em resumo, a ideia é reunir visões diversas para tomar decisões mais assertivas.

Por fim, um ciclo de Gemba só se completa quando o gestor retorna ao chão de fábrica. Isso mostra respeito ao time e fecha o processo de forma construtiva.

 

Conclusão: Gemba como prática de melhoria contínua

Em conclusão, para entender GEMBA Walk é utilizada uma filosofia que aproxima líderes da realidade da operação. De fato, gestores que aplicam o Gemba Walk entendem melhor os processos, fortalecem a confiança e identificam melhorias constantes.

 

Dessa maneira, o conceito vai além da observação: ele promove diálogo, colaboração e respeito. Por conseguinte, empresas que adotam essa prática conquistam eficiência, engajamento e vantagem competitiva.

A palavra Gemba possui origem japonesa, significa “verdadeiro lugar” e, dentro do conceito corporativo, pode ser determinada como a localização onde as coisas de fato acontecem. Desta maneira, ao falarmos de uma indústria, o Gemba seria o chão de fábrica ou se falarmos de uma obra o Gemba seria no campo de trabalho

O Gemba walk é um conceito criado por Taiichi Ohno, que é visto como o pai da produção Just-in-time.

Ao criar essa filosofia, Ohno concedeu um momento verdadeiro para os executivos abandonarem suas rotinas diárias por um dia, com o objetivo de verem onde o trabalho de fato acontece e criar relações com os colaboradores baseadas na confiança recíproca.

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